Por Carolina Almeida
Você tem medo de fantasmas? Teria coragem de andar pela cidade de São Paulo a noite passando pelo Castelinho da rua Apá? Pelo Edifício Joelma?
Roteiros temáticos fazem sucesso na capital Paulistana. São Paulo reúne dentre muita diversidade muitas histórias que enriquecem a cidade, entre elas, histórias que traz um clima de filme de terror, como a Capela dos Aflitos, que tem esse nome em homenagem à Nossa Senhora dos Aflitos, mas a história por traz é bem arrepiante: O soldado Francisco José Chagas, também conhecido como Chaguinha, está enterrado onde hoje é a capela. Ele foi condenado ao enforcamento em praça pública, porém a primeira tentativa foi em vão, a corda se rompeu; e a segunda tentativa também pelo mesmo motivo, mas finalmente executado na terceira tentativa. Muitos fiéis vão até a capela pedir e pagar promessas em nome do soldado. Ou que tal conhecer a Faculdade de Direito no Largo São Francisco? O prédio, antes de se tornar o que é hoje, era um mosteiro onde muitos acreditam que existam restos mortais de monges que ao decorrer dos anos foram enterrados por ali. Outra história é sobre o professor Júlio Frank de tão querido pelos alunos foi enterrado onde hoje são realizados os Saraus de Direito.
Mas os dois pontos mais horripilantes são o Castelinho da rua Apá, que apesar do aspecto quase que destruídos, tem uma história até hoje inacabada. A casa pertencia a família Guimarães dos Reis (família da Aristocracia Paulistana). Na década de 1930 os três, mãe e os dois filhos, foram encontrados mortos. Sem explicação o caso foi declarado como "briga entre irmãos" em que a mãe para defender o filho desarmado entrou no meio da discussão e levou um tiro, após o ocorrido Armando atira em seu irmão e comete suicídio (porém o mesmo é encontrado com dois tiros). Muitos que ousaram passar a noite no local, afirmam ter ouvido gritos e barulhos de tiros. O segundo é o Edifício Joelma, onde em 1974, um funcionário ouvi um barulho no 12º andar de vidro estourando, ao chegar no departamento se deparou com o aparelho de ar condicionado queimando. Foi até o quadro de luz do andar para desligá-lo mas ao voltar viu que o fogo havia se espalhado. Subiu ao 13º andar para avisar que havia um incêndio, ao tentar descer se deparou com muita fumaça e o fogo se alastrando, na tentativa de fuga muitas viagens foram feitas de elevador mas 13 pessoas, quando o fogo já havia tomado conta, morreram carbonizadas. Uma das cenas mais chocantes da história é dos funcionários dos andares acima se jogarem para fugir do fogo. Após o episódio, muitos dizem que várias almas ainda vagam pelo edifício, e muitos rezam pelas 13 almas que morreram no elevador.
Ângela Arena, que faz o roteiro há um tempo na capital, aborda o assunto sempre baseando-se nos dados reais de cada lugar, e diz que já recebeu grupos com crianças que se encantaram com cada uma das histórias. Se entregar ao passeio é o ponto inicial, e a narrativa eleva o imaginário, já imaginarão entrar no Castelinho do Rua Apa no fim da tarde? Isso é possível, mas há a necessidade de agendamento com a Ângela com antecendência. Mas o passeio, traz outra mensagem, " Vamos viver mais a vida", é dessa forma que a guia encerra a viagem e por que não analisar bem essa frase e trazer para o nosso dia a dia?
Fontes:
http://vejasp.abril.com.br/materia/sexta-feira-13-enderecos-mal-assombrados
http://www.alemdaimaginacao.com/Noticias/Os%20Misterios%20do%20Joelma.html
http://vejasp.abril.com.br/materia/sexta-feira-13-enderecos-mal-assombrados
http://www.alemdaimaginacao.com/Noticias/Os%20Misterios%20do%20Joelma.html
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