Por Marcelo Medeiros
Formada por 21 ilhas, ilhotas e rochedos foi descoberto no ano de 1503 no início da era das grandes navegações. Tem sua formação devido a
atividades vulcânicas, pode ser comparada a uma grande montanha que se eleva
á mais de 2000 metros do fundo do oceano.
Nos primeiros 230 anos de sua história foi
disputada por Portugueses, Holandeses, Ingleses e Franceses. Tornando-se propriedade definitiva de Portugal no ano de
1731.
Foto: Marcelo Medeiros
Nos próximos 200 anos sua utilização
foi basicamente como presídio, no ano de
1940 na época da segunda guerra mundial
foi base para operação militares aliadas, encabeçada pelos Norte
Americanos que ali se estalaram para
combater o avanço da Alemanha nazista nos mares do atlântico sul. Tanto o aeroporto como o atual terminal de
passageiros que hoje utilizamos foi construído pelos Norte Americanos neste
período, após o fim da Segunda Guerra mundial foi área militar Brasileira.
Com a elaboração da constituição
brasileira de 1988 tornou-se área de proteção ambiental.
A Esmeralda do Atlântico atual é um exemplo mundial de preservação
ambiental, onde o turismo, a
fauna e a flora andam de mãos dadas. Muito distante de seu passado de batalhas sangrentas e encarceiramentos.
Conhecida como Fernando de Noronha, a ilha está a 550 km da cidade de Natal e a 350 km da cidade de Recife. É conhecida mundialmente pelos esportes aquáticos como mergulho e o surfe. Outro atrativo de Noronha é a presença dos golfinhos rotadores que se aglomeram na baia dos golfinhos durante o dia para se acasalar e brincar, em alguns dias é possível visualizar 300 golfinhos, é o único local do planeta que abriga uma comunidade permanente de golfinho rotadores.
Foto: Marcelo Medeiros
Fernando de noronha tem controle permanente do ibama e é limitada a entrada de visitantes diários em 500 pessoas, somados aos 3000 habitantes permanentes, isto significa que mesmo nas datas mais concorridadas do ano como reveillon e carnaval você vai ter a ilha praticamente só para você, a grande distância das capitais e dificuldades logísticas fazem com que o custo seja alto em relação ao resto do país, mas vale a pena gastar um pouco mais e visitar esse paraíso. De 5 a 8 dias é o ideal para conhecer as praias, contos e histórias deste local .
Foto: Marcelo Medeiros
Para saber mais: www.deltavegaturismo.com.br
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