Por Ricardo Augusto
Atualmente cursando Guia de Turismo no Senac/Aclimação, entre as várias competências estudadas e pesquisas que nos darão cabedal de conhecimentos para tal profissão, visitamos a 30a. Bienal de São Paulo/Parque do Ibirapuera/São Paulo em dezembro de 2012, como complemento ao quesito "Aspectos Históricos". Como artista plástico com muitos anos de experiência, exposições individuais , coletivas e como expectador, venho deixar aqui minhas impressões sobre a Mostra..
Consciente dos movimentos artísticos atuais, posso entender o "porque" de uma ou outra forma de expressão artística, mas pondero quanto ao olhar de pessoas sem informação alguma à respeito da evolução da linguagem como informação plástica. Acrescento; instigar o espectador a pensar foi uma grande sacada dos artistas já cansados de retratar o cotidiano, o consciente e inconsciente de uma humanidade em constante mutação: mental, psicológica e material.
A sociedade sempre interessou aos artistas na exposição de seus altos e baixos comportamentais em diversas formas de crítica ou exaltação à suas preferências . Artistas conceituais foram fundo nas linguagens, tanto críticas quanto caricaturais, levando o público à infinitas interpretações, discussões e devaneios... para os mais poetas, ao lúdico.
A fotografia como relato de época ou crítica e ainda, como acontecimento histórico ou mesmo momentânea, completa a ótica do homem tanto sobre si próprio, quanto ao planeta em que vive.
Assim foi vista a 30a. Bienal de São Paulo, intitulada "A Iminência das Poéticas", onde artistas de várias partes do planeta foram selecionados e apresentaram obras conceituais e fotografias versando sobre épocas, modismos e até filosofias...
Fica aqui meu depoimento quanto ao que ficou gravado na mente à respeito do que foi visto...um vazio e a angústia do homem em seu "habitat", a constante procura de uma estabilidade e sua expressão artística mostrada em flashes da vida de cidadãos comuns, em várias partes do planeta.
Deixo aqui foto de trabalho meu em óleo sobre tela feito nos anos 80, quando vivia em Franca, interior de São Paulo.
Bruno, comungo com voce sobre o que é ser ou não artista, como também o que significa um olhar qualquer à uma obra dita "arte"... quando na verdade o que vale mesmo nessa vida é o "fAZER"...pouco importando os resultados quando nos enxergarmos numa realidade onde os valores estacionaram ou significam somente o valor de mercado e nada mais...sniff sniff mesmo...quanto aos olhares sem visão cósmica...desisti dos ismos e modismos há mais de (40) quarenta anos e sou muito feliz com a pessoa que consegui ser...abraço com arte...
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